Antes de viajarmos, fizemos algumas materias, essa saiu no site globo.com. quem quiser checar a materia toda no site com fotos o endereco eh:
http://pan2007.globo.com/
Mesmo nos sonhos, era difícil para o ex-jogador de pólo aquático Antônio Canetti imaginar estar no Pan do Rio ao lado de suas três filhas - Marina, Cecília e Manuela. Mas tudo indica que o que parecia impossível vai mesmo se tornar realidade. As três meninas, pré-classificadas para os Jogos do Rio no pólo aquático, vibram com o fato, mas confessam que nem tudo são flores entre elas.
Marina, de 24 anos, Cecília, de 20, e Manuela, de 18 anos, seguiram os passos do pai, Antônio Canetti, que foi jogador de pólo aquático. Mas a conquista aconteceu aos poucos. As duas mais novas foram as primeiras a experimentar a modalidade. Marina se dedicou à natação e relutou em praticar o pólo.
- Eu já estava com 18 anos e tinha muita vergonha de começar a aprender com aquela idade, com pessoas muito mais novas do que eu na escolinha.
Com a empolgação das irmãs, Marina não resistiu e resolveu encarar o desafio. E foi assim que as três começaram a se dedicar para valer ao esporte, tendo o próprio pai como técnico, no Flamengo.
Em pouco tempo, elas se destacaram e passaram a fazer parte da seleção brasileira. Marina e Cecília, as mais velhas, conseguiram uma bolsa em uma universidade em Los Angeles e estão morando e competindo por lá. A caçulinha continua no Rio de Janeiro, mas já tem convite para ir aos Estados Unidos também.
- Aqui no Brasil, fica difícil para elas crescerem. Há pouquíssimas competições. Na última temporada, por exemplo, Marina e Cecília disputaram 38 partidas – explica Antônio, hoje técnico da seleção brasileira júnior.
Ter como companheira de equipe as irmãs é um privilégio para poucos. Mas nem sempre o clima é de fraternidade. Principalmente entre Marina e Cecília, que costumam ''se pegar' nos treinos.
- A Marina é centro e a Cecília, marcadora de centro. Então, elas estão sempre se pegando nos treinos. Não tem jeito. E uma fica sempre reclamando que privilegio a outra, dando faltas ou não – comenta o pai.
Cecília admite que o fato de serem irmãs gera um confronto mais forte dentro d’água.
- A verdade é que, por ser minha irmã, eu não me preocupo tanto em machucar ou não. A treinadora costuma botar a gente no mesmo time durante os treinos justamente para evitar briga. Quando é com uma outra pessoa, a gente fica mais cautelosa para não gerar nenhum conflito.
O difícil é não levar os assuntos do esporte para dentro de casa. A mesa de jantar acaba sendo o momento de discutir, brigar, elogiar, aconselhar etc.
- Em casa, estamos sempre falando do pólo aquático. Não tem jeito. O treino acaba para todo mundo, mas nunca acaba para elas. Quando elas chegam em casa, o assunto continua - diz Antônio.
Um comentário:
boa meninas!!!!
vs. são super poderosas!!!!
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